PELA
LISTA INDEPENDENTE
Lembrar que no pir, qualquer proposta , ideia, assunto ou outro(a), passará
sempre por referendo
A SUPER
RAZÃO DAS NOSSAS RAZÕES DA NOSSA CANDIDATURA
A razão fundamental porque
concorremos à C.T., da ?, está
relacionado com o
critério de actuação das C.T.s, as quais
desde
sempre tomam
posições face aos diversos problemas que surgem
no dia a dia, decidindo 11 pessoas, pelos 9
mil e tal, que somos.
Obviamente, que tal
critério não tem a nossa aprovação e
pensamos não terá a aprovação
da maioria dos trabalhadores.
Mas como
modificar este estado de coisas?
Pois, pensamos
ser na verdade muito fácil fazê-lo. Para tal
propomo-nos auscultar os trabalhadores, dos
quais fazemos parte,
sempre que seja necessário, por escrito e individualmente de modo
a sabermos qual o
rumo a seguir e não seguindo o que as nossas
cabeças
pensam.
Bem
sabemos que tal tarefa decerto nos dará muito
trabalho. Mas
será que nos nossos
locais de trabalho, não teremos de
cumprir as
nossas obrigações?
Sendo assim porque razão se formos eleitos
não havemos de trabal har
à semelhança do que fazemos nos nossos
locais de
trabalho.
Sabemos igualmente
que algumas vezes o sistema demorará um
pouco mais de
tempo. .
Mas será que não é
mais, importante saber o rumo que os
trabalhadores
querem tomar embora por um processo mais moroso,
a tomar um caminho que eventualmente
não seria o caminho a
seguir se os trabalhadores fossem
auscu Itados. E, aqui para nós que
ninguém nos ouve, será
que alguém saberá o que pensamos, se
não o dissermos ou se
não nos perguntarem.
Além disso,
este critério se for o optado pelos trabalhadores,
terá
a vantagem
enorme de ter a melhor solução para cada problema,
solução que pode ser sugerida por qualquer
trabalhador esteja ele
ou ela a trabalhar onde quer que seja.
E tu trabalhador da ?, que eventualmente estás
afastado dos
centros da
decisão terás também oportunidade de participar na
39resolução
dos problemas que são nossos.
Outra razão, que nos faz
concorrer, prende-se com a carreira
profissional, promoções
por mérito e as entrevistas.
Acontece que muitos dos
colegas que hoje trabalham na ?,
não sabem como se chegava
aos lugares hierarquicamente superiores.
Acontece que
queremos esclarecer os que não sabem e
lembrar os que se
esqueceram, pois hoje muitos se queixam.
Assim, todos os
empregados de 3 em 3 anos poderiam prestar
provas para os lugares
hierarquicamente superiores, sem dependererem
de ninguém a
não ser de si mesmos sem terem de engolir
sapos vivos no dia a dia, e sem
terem de dizer sim, quando querem
dizer não.
Claro que também neste
sistema, havia os golpes baixos, sem no
entanto serem tão baixos.
E, coisa importante,
embora com alguns golpes, sabíamos a
nossa posição e as
perspectivas, que tínhamos.
Mas espantosamente,
deixamos de ter este critério, e passamos
a ter as promoções por
mérito e as entrevistas, que esta lista não
comentará, mas
propõe aos colegas, que meditem nas ditas e
analisem bem os prós e
contras das mesmas.
E muito embora, tenhamos
agora as COMISSÕES DE TRABALHADORES,
que com certeza no sistema não
permitiriam tais
golpes, foi adoptado
critérios que dá margem para tudo.
Espantoso não acham?
Em relação às entrevistas,
queremos apenas dizer-vos que na
nossa lista existem
pessoas, que já foram consideradas entrevistados,
sem que os entrevistadores
tenham feito qualquer entrevista.
Curioso não é.
De razão em razão,
chegamos à SUPER RAZÃO porque nos
candidatamos. Pois, é, é
isso mesmo A PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS
ou PARTILHA, que
curiosamente, já depois de termos defensores
dos trabalhadores, isto é
COMISSÃO DE TRABALHADORES,
a perdemos. Curioso
igualmente e muito significativo.
E já agora esclarecer os colegas
mais novos e lembrar os mais
velhos, que a dita era
nem mais nem menos, do que parte da riqueza
que todos produzíamos no
dia a dia.
Esta lista faz saber
também que gostaria de ver,não apenas na
? esse direito que aos
trabalhadores já lhes foi reconhecido,
mas a todos os
trabalhadores deste País.
Outra coisa que queremos
acrescentar é que sem partilha, os
trabalhadores deixaram de
ter acesso a parte da riqueza que
produziam e deixaram de ter o equivalente
a 3 meses de vencimento,
que foi o que recebemos
pela última vez, o que em termos actuais é'
bem sugestivo.
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Em Abril-8S a C.T. fez um
referendo aos trabalhadores face à
Recuperação de
participação nos lucros (Partilha) o que naturalmente
deu o «SIM» esmagador à
partilha.
E espantosamente ou
talvez não, depois obtidos os resultados,
nunca mais se falou no
assunto.
Que conclusões poderemos
nós trabalhadores tirar do processo.
1.° Verificar que a
forças partidárias que lideraram o processo
tendente a acabar com a
partilha, erraram.
2.0·Verificar que sempre
que a C.T. tenha problemas a resolver o
faça através do referendo
o que aplaudiremos sempre.
3.° Verificar que as
forças partidárias, que fizeram o referendo,
não estão dispostas a
seguir a indicação dos trabalhadores, o que
contraria a sua própria função.
Poderemos pois concluir,
que tem que ser com uma C.T. que
adopte o REFEREN DO como
forma de actuação constante e permanente,
que quer C.T. que
trabalhadores conseguirão saber qual o
caminho a seguir.
Concluiremos também que
tem que ser fora das forças partidárias,
que a vontade dos
trabalhadores será respeitada.
Assim surge a nossa candidatura
que não é apenas dos subscritores
ou dos candidatos, mas
sim de todos os trabalhadores
conscientes de que vivem
em sociedade e que a vontade de todos
é mais importante que a
sua própria vontade.
É pois tempo de mudarmos
para melhor, certos que desta
maneira, estamos a
melhorar a qualidade de vida de nós e mais
importante dos nossos
filhos.
SERVIREMOS SEM SERVILISMOS
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